terça-feira, 26 de junho de 2012


UMA LUZ NO FIM DA ESTRADA

Minhas lágrimas são de sangue
Quando chora o meu coração
Meus sonhos são  de sombras
Minhas esperanças, assombração.

Meus dias são noites sem fim
As horas se arrastam dolentes
Minha alma triste me deixa só
Ao abandono das dores prementes.

Tanta ilusão perdida no tempo
Tanto tempo perdido em vão
E a vida célere  vai em frente
Trazendo mais uma decepção.

Fazer o que diante do sofrimento?
Secar as lágrimas, acalmar o coração
Abrir a janela, afastar os espectros
Reverter o tempo , fazer uma oração.

A vida não  para diante de um percalço
O tempo ,nada consegue  parar
Há sempre uma luz no fim da estrada
Há sempre uma surpresa a me esperar !

Graça,junho/2012

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