segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

GOSTO DE AMAR


No meu caminhar  pela vida afora,
Encontrei  pedras, flores e espinhos.
Com as pedras, construí uma fortaleza,
Os espinhos, fui cortando aos poucos,
As flores , ah!  Estas com toda certeza,
Não colhi , também não joguei fora.
Elas continuam vivas nos meus caminhos,
Colorindo e perfumando os meus dias,
Em plena harmonia com a natureza.
Borboletas azuis bailam no meu jardim,
Leves , soltas, cheias de muita beleza
Embalando  meus sonhos e alegrias.

Ter tudo isso me conforta e acalma.
Não importa se a juventude foi embora
Não sofro com as rugas no meu rosto
Elas não me incomodam  mais, agora .
Não as quero nunca na minha alma,
Que os espinhos  e tanto desgosto 
Não conseguiram  prá sempre marcar.
Quero me olhar no espelho e gostar
Da minha aparência suave e ditosa
Por saber que a grande mãe natureza
Com toda sua sabedoria bondosa
Não me tirou o sublime gosto de amar.

Graça,fev./2012

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