domingo, 5 de fevereiro de 2012

VOU DE CORDEL





Sumí ,e explico direitinho
O que aconteceu comigo
Nesse tempo inteirinho
Sem falar com um amigo.

Impotente e desolada
Por um fato da natureza
Vinte dias abandonada
Vivendo de incerteza.

Dizem que raios não caem
Duas vezes no mesmo lugar
Palavras que da boca saem
De quem não sabe o que falar

Quem nisso  acredita de fato
Que  venha na minha casa
Morar um tempo no mato
E ver como o tempo arrasa.

Quando chove... todo dia
Raio, relâmpago e trovão
Tiram a nossa alegria
 Levando a comunicação

Queimam tudo pela frente
Sem dó e sem piedade
E prá não ser diferente
Das coisas da cidade

Ninguém atende o chamado
Para o conserto devido
O PROCOM é convidado
E nem sempre é ouvido

Nenhuma novidade nisso
Devagar quase parando
O responsável  pelo serviço
Diz que estará  Consertando

Gerundismo de todo lado
Tantas  horas telefonando
E o serviço executado
Acaba nos estressando

O negócio é esperar
Que S Pedro seja internauta
E resolva eliminar
A chuva da sua pauta

Não podemos mais viver
Sem  face, sem blog sem nada
Ficar tanto sem saber
Do que acontece  na parada.


Graça, fev/2012

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