Sumí ,e explico direitinho
O que aconteceu comigo
Nesse tempo inteirinho
Sem falar com um amigo.
Impotente e desolada
Por um fato da natureza
Vinte dias abandonada
Vivendo de incerteza.
Dizem que raios não caem
Duas vezes no mesmo lugar
Palavras que da boca saem
De quem não sabe o que falar
Quem nisso acredita de fato
Que venha na minha casa
Morar um tempo no mato
E ver como o tempo arrasa.
Quando chove... todo dia
Raio, relâmpago e trovão
Tiram a nossa alegria
Levando a comunicação
Queimam tudo pela frente
Sem dó e sem piedade
E prá não ser diferente
Das coisas da cidade
Ninguém atende o chamado
Para o conserto devido
O PROCOM é convidado
E nem sempre é ouvido
Nenhuma novidade nisso
Devagar quase parando
O responsável pelo serviço
Diz que estará Consertando
Gerundismo de todo lado
Tantas horas telefonando
E o serviço executado
Acaba nos estressando
O negócio é esperar
Que S Pedro seja internauta
E resolva eliminar
A chuva da sua pauta
Não podemos mais viver
Sem face, sem blog sem nada
Ficar tanto sem saber
Do que acontece na parada.
Graça, fev/2012
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