quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Contagem Regressiva 9 dias para o Natal (Minha memórias)

Falta pouquinho para o Natal, tão pouquinho que Papai Noel já andou por aqui dando o ar de sua graça. Até computador, eu já ganhei da minha filhota Silvia, sem falar em outras coisitas mais. E ainda tem gente que diz que ele não existe... Saibam que ele é muito real e até posso vê-lo, no seu trenó luminoso deslizando pelo céu, puxado pelas simpáticas renas, vindo em minha direção. Em criança, eu o via entrando muito" degavarzinho" pela janela do meu quarto, da mesma forma que vi a "cegonha",indo embora, depois de deixar Luiza e Lourencinho depois que nasceram. Nas duas vezes corremos todos para o quintal prá ver a cegonha. O nosso imaginário infantil era fértil e ia longe. Muito bom isso!!!
Hoje, vou lá na Usina Trapiche, de novo e, desta vez vou falar de esporte.
Na Usina tinha um campo de futebol que ficava atrás do cinema , onde as partidas aconteciam, geralmente nas tardes de Domingo, com a presença de toda sociedade local. Não sei precisar quando ou porque, mas lembro de um jogo,que aconteceu onde era o campo de aviação. Lembro, porque levei uma bolada na cara e quase morri de chorar. Não sei dizer se isso foi antes de fazerem o campo atrás do cinema ou se por algum motivo, aconteceu lá.
A Usina tinha um time profissional e convidava times de outras Usinas da redondeza e às vezes de Recife, que vinham com torcida própria e davam seu espetáculo esportivo. Um dos craques do time local ,era Lamparina, assim chamado ,por ser um negro reluzente. O cara era bom de bola ! Dos outros não lembro, mesmo porque nunca fui muito afeita a futebol. Num belo Domingo de sol, houve um jogo entre o time da Usina e um de Recife. Fui com Lia e um seu namorado " POLOCO" , um cara muito estranho que fazia qualquer coisa para calar minha "boquinha de sirí". Fizeram um" bolo" e o Poloco prá me agradar, mandou que eu desse um palpite. Entendida como eu era do negócio, dei um palpite de 7 x 0 a favor da Usina. Quem pagou prá mim foi o Poloco e ainda deu risada do meu palpite absurdo. Pela primeira vez torci num jogo e aconteceu um gol, depois outro e outro e por fim o sétimo. Eu fui a única ganhadora e fui buscar o meu dinheiro. Era um monte de notas de pequenos valores e como eu não tinha como carregar tanta coisa , coloquei o dinheiro na saia e saí correndo prá casa seguida por Murilo, os dois na maior excitação. Papai estava contando o dinheiro, quando chegaram os organizadores do bolo para pegar parte do dinheiro que seria dado a um jogador que estava precisando, sendo esse o objetivo do bolo. Mesmo assim foi a glória !!!
Não posso esquecer a minha felicidade e de Murilo, correndo dois pelo meio da rua, levando a minha grande fortuna e a surpresa de Papai Mamãe, aos quais tive que explicar tudo direitinho.Com certeza, entreguei Lia e seu nmorado Poloco, de voz cavernosa !!!

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